terça-feira, 28 de outubro de 2008

Debian


Debian é uma organização exclusivamente de voluntários dedicada ao desenvolvimento de software livre e a promover os ideais da comunidade de Software Livre. O Debian Project começou em 1993, quando Ian Murdock lançou um convite aberto a criadores de software para contribuírem para uma distribuição de software completa e coerente baseada no relativamente novo kernel Linux. Esse relativamente pequeno grupo de dedicados entusiastas, originalmente com fundos da Free Software Foundation e influenciados pela filosofia GNU, cresceu com o passar dos anos para uma organização com cerca de 1010 Debian Developers.
Os Debian Developers estão envolvidos numa série de atividades, incluindo a administração do site Web e do arquivo FTP, design gráfico, análise legal de licenças de software, escrever documentação, e, claro, manter pacotes de software.

No interesse de comunicar a nossa filosofia e atrair developers que acreditem nos princípios que Debian defende, o Debian Project publicou uma série de documentos que sublinham os nossos valores e servem de guia ao que significa ser um Debian Developer:

  • O Debian Social Contract é um comunicado do que Debian se compromete perante a comunidade de software livre. Quem quer que aceite seguir o Social Contract pode tornar-se um maintainer. Qualquer maintainer pode introduzir novo software em Debian — desde que o software siga os nossos critérios acerca de ser livre, e o pacote siga os nossos standards de qualidade.

  • As Debian Free Software Guidelines são uma afirmação clara e concisa acerca dos critérios de Debian para o software livre. A DFSG é um documento muito influente no movimento de software livre, e foi a fundação para a The Open Source Definition.

  • O Debian Policy Manual é uma especificação extensiva dos standards de qualidade do Debian Project.

Os Debian Developers também estão envolvidos noutros projectos; alguns específicos de Debian, outros envolvendo alguma ou toda a comunidade Linux como: A Linux Standard Base (LSB), O Filesystem Hierarchy Standard (FHS) o e Debian Jr.Link

O que é Linux

Linux é ao mesmo tempo um kernel (ou núcleo) e o sistema operacional que roda sobre ele, dependendo do contexto em que você encontrar a referência. O kernel Linux foi criado em 1991 por Linus Torvalds, então um estudante finlandês, inspirado no sistema Minix(Uma versão livre do Unix), e hoje é mantido por uma comunidade mundial de desenvolvedores (que inclui programadores individuais e empresas como a IBM, a HP e a Hitachi), coordenada pelo mesmo Linus, agora um desenvolvedor reconhecido mundialmente. O termo é geralmente usado para designar qualquer sistema operacional que utilize o núcleo Linux. O seu código fonte está disponível sob licença GPL para qualquer pessoa utilizar, estudar, modificar e distribuir de acordo com os termos da licença.

TUX, LOGO E MASCOTE DO LINUX

Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ele apenas disponibilizava o kernel (núcleo) de sua autoria juntamente com alguns utilitários básicos. O próprio usuário devia encontrar os outros programas, compilá-los e configurá-los e, por isso passou a ser considerado um Sistema Operacional para técnicos ou Rackers. Foi neste ambiente que surgiu a MCC (Manchester Computer Centre), a primeira distribuição Linux, feita pela Universidade de Manchester, na tentativa de poupar algum esforço na instalação do Linux.

LINUS TORVALDS


As distribuições de GNU/Linux começaram a ser mais populares a partir da segunda metade da década de 1990, como uma alternativa livre para os sistemas operacionais Microsoft Windows e Mac OS, principalmente por parte de pessoas acostumadas com o Unix na escola e no trabalho. O sistema tornou-se popular no mercado de servidores, principalmente para a Web e servidores de bancos de dados, inclusive no ambiente corporativo - onde também começou a ser adotado em desktops especializados.

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Diferença de Software Livre e Software Gratuito

Ao contrário do que muitos pensam, software livre e software gratuito não são as mesmas coisas. Quando um software é livre, significa que seu código-fonte está disponível para que qualquer um possa estudá-lo e alterá-lo para adequar às suas necessidades, sem ter de pagar. Portanto, software livre realmente é gratuito, mas não se pode dizer que todo software que não há custo seja software livre.

O software gratuito (freeware), é um software que você usa sem precisar pagar. Mas, você não tem acesso ao seu código-fonte, portanto não pode alterá-lo ou simplesmente estudá-lo, somente pode usá-lo, da forma como ele foi disponibilizado. Isso deixa clara a diferença entre software livre e um software simplesmente gratuito. O software livre possui tanta importância que se não fosse assim o Linux não existiria ou ficaria restrito aos muros de uma universidade. Linus Torvalds, o "pai do Linux", quando criou o sistema, não quis guardá-lo para si só. Quis montar um sistema que atendesse às suas necessidades, mas que também pudesse ser útil para mais alguém.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

História do Software Livre

O primeiro grande passo para o início do projeto de software livre foi dado em 1969, quando Ken Thompson, pesquisador do Bell Labs, criou a primeira versão do Unix, um sistema operacional multi-tarefa.

Em 1971, Richard Stallman, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), inaugurou o movimento Open Source(código aberto). Ele produziu no Laboratório de Inteligência Artificial do MIT diversos programas com código-fonte aberto. Em 1979, quando a empresa AT&T anunciou seu interesse em comercializar o Unix, a Universidade de Berkley criou a sua versão do sistema, o BSD Unix. A AT&T se juntou a empresas como IBM, DEC, HP e Sun para formar a Open Source Foundation, que daria suporte ao BSD.

Em 1983, Stallman criou o Projeto GNU, com o objetivo de desenvolver uma versão do Unix com código-fonte aberto, acompanhada de aplicativos e ferramentas compatíveis (como um editor de textos, por exemplo) igualmente livres. Em 1985, ele publicou o manifesto GNU e um tratado anti-copyright intitulado General Public License. Esse tratado criava a Free Software Foundation, explicando a filosofia do software livre.


Ken Thompson / Richard Stallman

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sábado, 25 de outubro de 2008

O que é software livre

Usar um programa de computador livre, com código aberto, significa ter a possibilidade de entender como funciona o programa, podendo modificá-lo de acordo com as necessidades do usuário. Em outras palavras, qualquer um pode acessar e alterar a área em que estão registradas as informações que fazem o programa funcionar, o chamado código fonte. Não é necessária a autorização do autor ou do distribuidor do software para que ele possa ser redistribuído, executado, ou modificado já que as licenças de software livre assim o permitem.
Para que essas liberdades sejam reais, elas devem ser irrevogáveis. Caso o desenvolvedor do software tenha o poder de revogar a licença, o software não é livre. As liberdades não fazem referências ao custo do software. Um software pode ser livre sem ser gratuito.

Um software é considerado como livre quando atende aos quatro tipos de liberdade para os usuários do software definidas pela Free Software Foundation:

1 - A liberdade para executar o programa, para qualquer propósito;

2 - A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades . Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;
3 - A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo;
4 - A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;

"Software Livre" Não significa "não-comercial". Um programa livre deve estar disponível para uso comercial, desenvolvimento comercial, e distribuição comercial. A escolha de cobrar ou não pela redistribuição do software depende de cada um. O desenvolvimento comercial de software livre não é incomum; tais softwares livres comerciais são muito importantes.
Atualmente, muitas empresas utilizam o software livre em seus sistemas, pois consideram que ele tem várias vantagens sobre o outro tipo de programa, chamado software proprietário. Nesse modelo, a empresa que desenvolveu o produto
precisa autorizar seu uso, normalmente mediante pagamento.

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