quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Pirates of Silicon Valley(Piratas do vale do Silício) - História da Microsoft e da Apple

Pra galera que assim como eu, curte saber a história da tecnologia aqui vai uma super dica.A grande história da Microsoft e Apple, muito bom mesmo. Vale apena conferir.

Quando a revolução começou, ninguem poderia imaginar que ela começaria em dois lugares tão diferentes. De um lado estava Steve Jobs, que de sua garagem criou a APPLE e um dos computadores pessoais mais usados na atualidade, e Bill Gates, criador da MICROSOFT e do WINDOWS, que tirou suas ideias de conversas noturnas em seu dormitorio da faculdade. Ambos, mudaram o jeito de encarar a informatica, criando sistemas tão simples e abrangentes, para trabalhar, viver e se comunicar. Mas essa não foi uma revolução facil e nem honesta. Conheça os bastidores da historia desses dois homems, que usaram todos os tipos de golpes e armas para ganhar essa revolução.



RMVB Dublado - 316MB

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

The IT Crowd - Série Sobre T.I




Nos últimos dias conheci uma série britânica de comédia muito legal. Uma das melhores que já assisti: The IT Crowd. É uma série principalmente para quem gosta do tema: T.I(Tecnologia da Informação para quem não sabe).

Conta a História de Roy e Moss,dois típicos profissionais de informática(Nerds, desorganizados e nada populares), que depois de seu chefe adimitir Jen (uma pessoa que não entende nada de computadores) para ser a chefe do departamento de T.I.,na empresa em que eles trabalham;contanto Jen tenta aumentar a popularidade deles, e eles em troca, garantem seu emprego. Eles trabalham no suporte técnico, instalado num sujo, escuro, horrível e apertado subsolo, enquanto as demais equipes da empresa contam com moderna arquitetura e belas paisagens londrinas, além de parecerem bonitos, felizes e com histórias de sucesso. Recomendo a todos assistirem pois é muito massa mesmo. Aqui vai um link onde você pode baixar todos os episódios da série que infelizmente, é muito pequena. Baixe e dê muitas risadas.

Papéis de Parede Mozilla Firefox

Clique na imagem para ampliá-las.












terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Instalando e Configurando o Postgresql-8.3 no Ubuntu



PostgreSQL
é um SGBD(sistema gerenciador de banco de dados) modelo relacional, e é um projeto software livre.
O software tem adquirido cada vez mais usuários Linux, tendo recebido diversas vezes o prêmio Linux Journal Editor's Choice de melhor SGBD. Por isso várias empresas também usam o PostgreSQL pois dentre suas principais características se têm a confiabilidade, alta capacidade de consultas complexas e seu baixo custo.
Aqui vai um tutorial de como Instalar e configurar o Postgre e o PgAdmin pelo Terminal.

Instalação

1 - Aplicações -> Acessórios -> Terminal/Consola
2 - Digite: sudo apt-get install postgresql-8.3 pgadmin3

Configuração

Para quem é novo no ramo Linux pode encontrar problemas ao tentar criar o servidor. Tive esse problema e era porque o Pgadmin não estava com a senha e usuário padrões(usuário:postgres / senha:postgres). Consegui resolver mudando a senha com os seguintes passos:

1 - sudo passwd postgres
2 - su - postgres
3 - psql
4 - alter user postgres with password 'postgres';


Lembre de colocar no lugar de 'postgres', a senha desejada. Recomendo que seja postgres mesmo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Kurumin Light 7 - O Linux que roda direto do CD ou Pendrive

O Kurumin Light é uma versão reduzida do Kurumin, com apenas 181 MB, que cabe num mini-cd e é otimizado para oferecer um boot mais rápido e um baixo consumo de memória.

Ele é indicado para quem procura um sistema minimalista, para gravar em mini-cd, ou no seu pendrive, ou procura uma distribuição otimizada para micros com poucos recursos.

Dentro do que se propõe, o Kurumin Light é a distribuição mais rápida e otimizada que você vai encontrar.

Apesar do tamanho reduzido, o Kurumin Light conserva o KDE, os ícones mágicos e scripts, uma volta aos velhos tempos. Estão incluídos também o Konqueror, Kaffeine e uma pequena lista de aplicativos.

A partir daí, você personaliza o sistema a seu gosto, usando o apt-get e os ícones mágicos.

Dica: Para para instalar em micros antigos, use a opção “kurumin desktop=install” na tela de boot. Ela faz com que o sistema carregue o instalador diretamente, sem passar pelo KDE.


quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Instalar Counter Strike Cs1.6 no ubuntu




Counter Strike é, talvez, o jogo mais popular do mundo. É um mod do jogo Half-Life, desenvolvido desde 1999 até à versão 1.6, finalizada em 2003. É um FPS (First Person Shooter) do Windows, mas, tal como a maioria dos programas do Windows, é, já, possível instalar no Ubuntu. Assim, neste artigo explicarei como instalar o CS1.6 no Ubuntu.

Para instalar programas do Windows no Ubuntu é necessário um programa chamado Wine. Se ainda não conhece, visite este artigo para o instalar e ter as noções básicas do seu funcionamento.

Instalação

De seguida, explicarei os vários passos necessários para instalar o Counter Strike 1.6:
  • Precisa de instalar uma fonte do Windows, chamada Tahoma, para não ter problemas relacionados com os caracteres. Para tal, faça download deste ficheiro

  • De seguida copie esse ficheiro para a pasta "fonts", do Wine, em: ~/.wine/drive_c/windows/fonts/

  • Dê duplo clique no ficheiro e instale o programa como se tivesse em Windows.

Alternativa na instalação da fonte

Em alternativa a ter de procurar a pasta e copiar para lá o ficheiro, pode, simplesmente, colar a seguinte linha no terminal:

wget www.rzs.rs.ba/Fontovi/Tahoma.TTF && mv Tahoma.TTF ~/.wine/drive_c/windows/fonts/

Leitor de PDF Adobe Reader Ubuntu

1 - Aplicações > Acessórios > Terminal/Console.

2 - Baixe o pacote com o seguinte comando:
wget http://security.ubuntu.com/ubuntu/pool/multiverse/
a/acroread/acroread_7.0.9-0.0.ubuntu0.6.10_i386.deb


3 - Instale utilizando o dpkg:
 sudo dpkg -i acroread_7.0.9-0.0.ubuntu0.6.10_i386.deb



quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Downloads Aparência para Ubuntu

Abaixo download de alguns das várias aparências para serem instalados no Ubuntu(Gnome). Aqui encontra os preferidos pelos usuários. Se destacam pela aparência tecnológica e a maioria de cores escuras o que fica muito legal no Ubuntu. Clique na imagem para ampliá-las.












Photoshop CS2 no Ubuntu


ESSE POST FOI TIRADO DO SITE: WWW.VIVAOLINUX.COM.BR

O que você precisa?
  • Uma instalação do Ubuntu Dapper + todos os updates;
  • Uma box de Windows com uma versão inteiramente instalada e ativada do Adobe Photoshop CS2.
Abra um terminal e digite os comandos seguintes:

OBS: Em vez de usar o apt-get você pode instalá-los com o gerente Synaptic do pacote situado no menu do System/Administration;

$ sudo apt-get update
$ sudo apt-get install wine e depois digite "yes"
$ sudo wine
(para criar a estrutura do arquivo wine)
$ sudo apt-get install recode (e então digite "yes")

Então você precisa copiar todos os arquivos necessários para a box janela.

Copie a pasta inteira Adobe de "c:\Program Files\" para "/home/SUAPASTALOCAL/.wine/drive_c/Program Files/".

Agora você precisa exportar as chaves de registro do Adobe Photoshop CS2. No seu Windows BOX, digite "regedit" na linha de comando e exporte o "HKEY_LOCAL_MACHINE/Software/Adobe/" inteiro para "adobe.reg".

O próximo passo é copiar o arquivo para o seu Ubuntu e converter ele codificando para o seu sistema. Por exemplo, se seu Ubuntu box tiver como padrão o charset ASCII e seu Windows box tiver UCS-2, então:

$ recode ucs-2..ascii adobe.reg

faria o truque. Depois de você converter seu arquivo adobe.reg, digite:

$ sudo wine regedit adobe.reg

para importar ele para o wine.

Digite:

$ sudo wine --winver winxp "[path to Photoshop]/photoshop.exe"

ou crie o caminho e aprecie o Adobe Photoshop CS2 no Ubuntu.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

aMSN - MSN para Linux


Segue o passo-a-passo a instalação do aMSN de uma forma simples, prática e rápida. Abra o terminal como root e digite os seguinte comandos:

# apt-get update
# apt-get install tk8.4


Após a instalação do tk8.4, digite o seguinte comando e pressione "enter" no final:

# wget -c http://ufpr.dl.sourceforge.net/sourceforge/amsn/amsn-0.97RC1-1.tcl84.x86.package

O pacote será salvo no seu diretório home. Em seguida, digite o comandos seguintes:

# chmod +x amsn-0.97RC1-1.tcl84.x86.package (tecle Enter)
# ./amsn-0.97RC1-1.tcl84.x86.package (tecle Enter)

Quando surgir uma pergunta, basta apenas pressionar a tecla "y" e deixar o pacote ser baixado e instalado. Depois disso, clique em "Aplicações", "Internet", "aMSN" e altere o idioma de sua preferência e feche-o.

No mesmo terminal, digite o comando abaixo para baixar o tls.

# wget -c http://ufpr.dl.sourceforge.net/sourceforge/amsn/tls1.4.1-linux-x86.tar.gz

Em seguida, descompacte o pacote com o comando seguinte:

# tar -zxf tls1.4.1-linux-x86.tar.gz

Mova o pacote para o diretório "plugins" com o comando seguinte:

# mv tls1.4 /home/ricardo/.amsn/plugins

Pronto. Agora você pode conectar-se sem problemas.

Firefox 3.0 Beta no Ubuntu


1 - Faça o download do arquivo em: http://www.mozilla.com/en-US/firefox/all-beta.html

2 - Abra o Terminal: Aplicações -> Acessórios -> Terminal/Console

3 - Escolha o local onde o arquivo foi baixado: $cd local_baixado

4 - Digite o seguinte código:

sudo tar jxvf firefox-3.0b1.tar.bz2 -C /opt/

5 - Mude a permissão:
sudo chown -R root:root /opt/firefox/
sudo chmod -R 755 /opt/firefox/

6 - Execute o seguinte comando e depois você encontra em Aplicações ->
Internet -> Firefox Web Browser.
/opt/firefox/firefox

Área de Trabalho em Cubo no Ubuntu


Uma das coisas que mais impressionam no Linux são os efeitos. Um dos efeitos mais famosos é o cubo 3D. Mas para um iniciantes no Ubuntu pode ser um pouco confuso descobrir como habilitá-lo mas é super simples.
Diferentemente do Windows, o Ubuntu pode gerenciar várias áreas de trabalho ao mesmo tempo. Assim você pode organizar melhor suas tarefas e o cubo 3D ajuda a tornar essa tarefa mais bonita de se ver. Aqui vai um tutorial de instalação.

1 - Sistema -> Preferências -> Aparência e na aba Efeitos Visuais clique em Extra.

2 - Aplicações -> Acessórios -> Terminal/Console e digite:
sudo apt install compizconfig-settings-manager

3 -
Após instalado vá em Sistema -> Preferências -> Advanced Desktop Effects Settings e procure pelo Cubo. Não esqueça de alterar a área de trabalho para 4 e ativar a rotação do cubo.

Além do cubo você encontra várias outras ferramentas de configuração de aparência para seu Ubuntu ficar ainda mais perfeito. Para girar o cubo: CTR + ALT + Clique e Movimento do mouse OU pelo scroll dop mouse.

Real Player no ubuntu

Real Player (Arquivos rmvb)

Vamos instalar o Real Player 10 para Linux baixado do site da Real Player: http://www.real.com/linux/

Você vai baixar o arquivo RealPlayer10GOLD.bin. Em seguida, pelo terminal, vá até a pasta que você baixou o arquivo e realize os seguintes comandos:

Torne o arquivo executável:

chmod +x RealPlayer10GOLD.bin

Para instalar o Real Player:

sudo ./RealPlayer10GOLD.bin

Quando lhe pedir um local para instalar o Real Player inserir (se ele já não mostrar esse diretório):

/usr/bin/RealPlayer

Quando lhe pedirem para configurar um system-wide symbolic links, responda “y”. Depois disso aceite o prefixo para ligações simbólicas (Pressione “ENTER”).

Descompactando arquivos .RAR no Ubuntu

Um dos problemas para quem começa a usar Linux, é com a descompactação de arquivos .RAR. Na Internet, a maioria dos arquivos para baixar é nesse formato. Aqui vai uma dica para descompactar esses arquivos:

1 - Abra o Terminal (Aplicações -> Acessórios -> Terminal/Consola)
2 - Digite o comando: sudo apt-get install rar

Pronto! Agora é só abrir a pasta

Ubuntu - Comandos Básicos do Terminal

Documentação
  • man - Formata e exibe uma página man (man page) O comando man é usado para mostrar o manual de outros comandos. Tente "man man" para ver a página do manual do próprio man. Veja a seção "Man & Getting Help" para mais informações.

  • help - Exibe informações sobre os comandos internos do Bash. Ex.: ”help logout”

  • info - Exibe documentação no formato Info, sendo que a navegação pelo documento é feito por meio de comandos internos do Info. Ex.: ”info emacs”

Data e Hora

  • date - Exibe e edita a data e a hora atuais do sistema.

    • ”date” para exibir a data e hora atual.

    • ”sudo date 032914502007” para alterar a data e hora para 14:50 h de 29/03/2007.

  • cal - Exibe um simples calendário.

  • hwclock - Consulta ou define o relógio do hardware (Hardware Clock).

    • "sudo hwclock -s" para atribuir ao sistema a data e hora do hardware (BIOS).

    • "sudo hwclock --set --date=032914502007" para definir a data e hora do hardware como 14:50 h de 29/03/2007.

Informações do Sistema (Hardware e Processos)

  • df – Mostra o espaço em disco do sistema de arquivos usado por todas as partições. "df -h" é provavelmente o mais útil - usa megabytes (M) e gigabytes (G) em vez de blocos para relatar o tamanhos. (-h significa "human-readable").

  • du – Exibe o tamanho de arquivos e/ou diretórios. Se nenhum arquivo ou diretório for passado como argumento, será assumido o diretório atual. O uso da opção du -h tornará a apresentação mais simples de ser interpretada.

  • free – Este comando exibe a quantidade de memória livre e usada no sistema. "free -m" fornece a informação usando megabytes, que é provavelmente mais útil para computadores atuais.

  • arch – Exibe a arquitetura do computador. Equivale ao comando ”uname -m”.

  • lsdev – Lista o hardware instalado no computador, especificando os endereços de E/S (Entrada/Saída), IRQ e canais DMA que cada dispositivo esta utilizando.

  • lspci - Exibe informações sobre os barramentos PCI do computador e sobre os dispositivos a ele conectados.

  • lsusb - Lista informações sobre os barramentos USB do computador e sobre os dispositivos a eles conectados.

  • uname - Este comando exibe várias informações sobre o sistema, incluindo o nome da maquina, nome e versão do Kernel e alguns outros detalhes. É muito útil para verificar qual é o Kernel usado por você.

    • ”uname -a” para exibir todas as informações.

    • ”uname -m” para exibir a arquitetura da maquina. (Equivale ao ”arch”).

    • ”uname -r” para exibir o release do sistema operacional.

  • lsb_release – Este comando fornece informações básicas do sistema operacional (LSB – Linux Standard Base) e sua distribuição.

    • ”lsb_release -a” para exibir as informações completas do sistema

    • top - Este comando exibe em tempo real informações sobre seu sistema Linux, processos em andamento e recursos do sistema, incluídos CPU, memória RAM e uso do swap, além do número total de tarefas sendo executadas.

      • O ”top” também nos permite a manipulação dos processos por meio de comandos interativos. Veja abaixo alguns dos comandos interativos mais importantes do ”top”.

        • ”k” - Finaliza, ou seja, “mata” um processo.

        • ”m” - Ativa/Desativa a exibição de informações da memória.

        • ”M” - Ordena os processos pelo uso da memória residente.

        • ”N” - Ordena os processos pelos seus PIDs.

        • ”P” - Ordena os processos pelo uso da CPU (este é o padrão).

        • ”ESPAÇO” - Atualiza imediatamente a visualização do quadro de processos.

        • ”h” - Exibe a ajuda dos comandos interativos do ”top”.

        • ”q” - Abandona o comando ”top”.

  • ps – Apresenta um quadro atual, porém estático dos processos que estão sendo executados no sistema.

    • ”ps aux” para apresentar todos processos sendo executados, de todos usuários, incluído o nome do usuário a qual o processo pertence, mesmo os desvinculados de TTYs.

  • kill – Finaliza, ou no popular, “mata” processos sendo executados pelo seu PID, lhes enviando um sinal.

    • ”kill -9 1345” para finalizar o processo de PID número 1345. Para saber qual PID de determinado processo que esta sendo executado pode ser utilizado o comando ps.

  • killall – Finaliza processos pelo nome ao invés do PID como faz o comando kill. Também assim como o comando kill, o killall envia um sinal para o processo.

    • ”killall mozilla-firefox” para finalizar o processo mozilla-firefox, fechando com isso o navegador web Mozilla Firefox. O nome dos processos ativos pode ser observado com uso do comando ps.

Arquivos e Diretórios

  • pwd - O comando pwd lhe permite saber em qual diretório você está no momento, onde pwd significa "print working directory".

    • Executando "pwd" no diretório Desktop mostrará "~/Desktop". Observe que o Terminal do Gnome também mostra esta informação na barra de títulos da janela. Veja a imagem de exemplo no topo desta página.

  • cd - Este comando nos permite se deslocar entre a árvore de diretórios do sistema. Quando abrimos um terminal ou seção shell, você entra direto no seu diretório pessoal. Para mover-se pelo sistema de arquivos você deve usar o cd.

    • "cd /" para ir ao diretório raiz.

    • "cd" para ir ao seu diretório pessoal.

    • "cd .." para acessar um diretório de nível acima do atual.

    • ”cd -” para voltar ao diretório que se encontrava antes de mudar.

    • Para navegar através múltiplos níveis de diretórios em só comando, use por exemplo, "cd /var/www", que o levará diretamente ao sub-diretório /www do diretório /var.

  • cp – Copia arquivos e diretórios.

    • "cp file foo" para fazer uma cópia exata do arquivo "file" dando-lhe o nome de "foo".

    • "sudo cp /etc/X11/xorg.conf /etc/X11/xorg.conf-bkp" para gerar uma cópia de segurança exata do arquivo "/etc/X11/xorg.conf" dando-lhe o nome de "/etc/X11/xorg.conf-bkp".

  • mv - Este comando move arquivos e diretórios, sendo muito usado também para renomear um determinado arquivo.

    • ”mv arquivo1 arquivo2” para renomear o arquivo “arquivo1” localizado no diretório pessoal do usuário para “arquivo2” no mesmo local.

    • "mv foo ~/Desktop" moverá o arquivo "foo" para seu diretório Desktop sem alterar seu nome. Você deve especificar um novo nome se quiser renomear um arquivo.

  • ls - Comando utilizado para listar o conteúdo de um diretório. Usado com certas opções, é possível ver o tamanho dos arquivos, quando foram criados, e as permissões de cada um.

    • "ls ~" para mostrar os arquivos que estão em seu diretório pessoal.

    • ”ls -hal ~” para mostrar os arquivos que estão em seu diretório pessoal, inclusive os ocultos (-a) em forma de uma listagem (-l) e com as informações de tamanho mais amigável a nós seres humanos (-h).

  • rm - Utilize este comando para remover (deletar) arquivos e opcionalmente diretórios. Por padrão o comando rm exibe um prompt onde o usuário deve confirmar a exclusão de cada arquivo, digitando a letra “y” seguido de “Enter”.

    • ”rm arquivo1” para remover o arquivo chamado “arquivo1” do diretório corrente após confirmação no prompt.

    • ”rm -f arquivo1” para remover o arquivo chamado “arquivo1” do diretório corrente sem que lhe seja exibido o prompt de confirmação.

    • ”rm -R ~/temp/” para remover de forma recursiva o diretório /temp localizado em sua pasta pessoal e todo seu conteúdo, seja ele arquivos e outras arvores de sub-diretórios.

  • mkdir - Comando cuja finalidade é permitir a criação de um ou mais diretórios.

    • "mkdir musicas" para criar um diretório chamado “musicas” dentro do diretório corrente.

  • chmod – Altera as permissões de acesso de arquivos e diretórios, não alterando estes atributos de links simbólicos passados na linha de comando, mais sim as permissões dos arquivos aos quais eles se referem. Para maiores detalhes sobre o sistema de permissões de arquivos e diretórios no Linux aconselhamos este link aqui do Guia Foca GNU/Linux.


  • ”chmod 744 file” para alterar as permissões do arquivo “file” de modo ao Dono ter total permissão (leitura, execução e escrita) enquanto que os usuários pertencentes ao Grupo e os Outros terão permissão apenas de leitura.

  • ”chmod -R 744 temp/” para alterar as permissões de forma idêntica ao exemplo anterior, porém do sub-diretório /temp e todo seu conteúdo de forma recursiva.

  • chown – Altera o proprietário e o grupo de arquivos e diretórios.

    • ”chown fulano:vendas file” para alterar o arquivo “file” para ter como Dono o usuário “fulano” e o Grupo como “vendas”.

    • ”chown -R ciclano:compras temp/” para alterar o sub-diretório /temp e todo seu conteúdo de forma recursiva para ter como Dono o usuário “ciclano” e o Grupo como “compras”.

  • diff – Usado para comparar o conteúdo de dois arquivos, exibindo a diferença entre eles.

    • ”diff file foo” para ver a diferença entre o conteúdo do arquivo “file” e o arquivo “foo”.

  • find – Comando utilizado para procurar por arquivos na arvore de diretórios. Se um caminho não for passado ao comando find a busca será feita no diretório corrente.

    • ”find ~/temp/file” para procurar pela ocorrência de um arquivo chamado “file” no sub-diretório /temp do diretório pessoal do usuário.

  • locate – Pesquisa em uma base de dados de nomes de arquivos por nomes que satisfaçam um determinado padrão. O comando slocate é a versão segura do locate, pois não exibe arquivos para os quais o usuário não tenha permissão de acesso. Como a arvore de arquivos e diretórios esta sempre sendo atualizada é necessário que esta base de dados também o seja, por tanto é sempre aconselhável antes de executar estes comandos atualizar a base executando updatedb.

    • ”locate ~/file” para pesquisar por um arquivo que corresponda a expressão “file” no diretório pessoal do usuário. Como este comando pesquisa em um banco de dados, se não for passado ao comando o caminho desejado ele pesquisará em toda sua base de dados, correspondente a toda arvore de diretórios do sistema.

  • tar Usado para armazenar ou extrair arquivos TAR (Tape ARchive). Estes arquivos TAR são os chamados “tarfile” ou “tarball”.

    • ”tar cvf my_ogg_files.tar *.ogg” para criar um arquivo TAR chamado “my_ogg_files.tar” contendo todos os arquivos de extensão “.ogg” do diretório corrente. Notar que a extensão “.tar” não é obrigatória, mais aconselhável para facilitar a identificação do arquivo.

    • ”tar tvf my_ogg_files.tar” para exibir todo o conteúdo do arquivo TAR chamado “my_ogg_files.tar”.

    • ”tar xvf my_ogg_files.tar” para extrair todo conteúdo do arquivo “my_ogg_files.tar” no diretório corrente.

    • ”tar xvf my_ogg_files.tar musica1.ogg” para extrair apenas o arquivo chamado “musica1.ogg” do tarball “my_ogg_files.tar” no diretório corrente.

    • NOTA: Arquivos que possuem a extensão .tar.gz podem ser descompactados e extraídos com as opções xzvf do comando tar. Isto corresponde a usar o comando gunzip para descompactar o arquivo TAR e depois usar o comando tar xvf para extrair os arquivos.

  • gzip Compacta e opcionalmente descompacta arquivos regulares. Os arquivos compactados com o comando são substituídos por outro de menor tamanho com a extensão .gz porém preservando o dono, as permissões e datas de acesso e modificação.

    • ”gzip arq1 arq2” para compactar os arquivos “arq1” e “arq2” gerando os arquivos “arq1.gz” e “arq2.gz” em substituição aos originais.

    • ”gzip -d arq1” para descompactar o arquivo “arq1.gz” trazendo de volta o arquivo original “arq1”. A presença da opção -d equivale ao uso do comando gunzip.

  • bzip2 Compacta e opcionalmente descompacta arquivos regulares. Assim como o gzip, os arquivos compactados com este comando são substituídos por outro de menor tamanho com a extensão .bz2 porém preservando o dono, as permissões e datas de acesso e modificação. O algoritmo empregado por este comando permite uma maior compressão e também segurança dos arquivos gerados, porém o processo se torna um tanto quanto mais demorado.

    • ”bzip2 arq1” para compactar o arquivo “arq1” gerando em substituição o arquivo “arq1.bz2”.

    • ”bzip2 -9 arq2” para compactar o arquivo “arq2” pelo processo de máxima compressão gerando em substituição o arquivo “arq2.bz2”.

    • ”bzip2 -d arquivo.bz2” para descompactar o arquivo “arquivo.bz2” trazendo de volta o(s) arquivo(s) original(is) que tinham sido previamente compactados.

Sistema de Arquivos

  • mount – Monta um sistema de arquivos tornando-o disponível para as operações de E/S (Entrada/Saída) em arquivos, ou exibe uma lista dos sistemas de arquivos atualmente montados.

    • ”mount” para listar os sistemas de arquivos atualmente montados.

    • ”sudo mount -t ext3 /dev/hda3 /media/hda3” para montar a terceira partição primária do disco hda (IDE1) formatado em EXT3 no diretório /media/hda3. É necessário que o diretório /media/hda3 tenha sido previamente criado para que o comando tenha sucesso.

  • umount – Desmonta um sistema de arquivos previamente montado que não esteja em uso.

    • ”sudo umount /dev/hda3” para desmontar o dispositivo /dev/hda3. Para que o comando seja executado com sucesso é importante que o dispositivo não esteja em uso, como por exemplo com arquivos abertos ou mesmo estando dentro do diretório onde o mesmo se encontra montado.

  • fdisk – Gerencia por meio de uma simples interface de texto orientada por menus as partições de um disco. Ao executar o comando fdisk dispositivo basta pressionar a tecla m no prompt para ter acesso ao menu de opções que é bastante auto-explicativo, devendo se usar as setas de direção para movimentar-se pelo mesmo.

    • ”sudo fdisk -l” para listar as tabelas de partições para todos dispositivos.

    • ”sudo fdisk /dev/hda” para gerenciar a partição (ou partições) do dispositivo /dev/hda.

  • fsck – Verifica e opcionalmente repara um ou mais sistemas de arquivos. O fsck na realidade é apenas uma espécie de front-end de comandos específicos de acordo com o sistema de arquivos, que na realidade obedecem em geral ao formato fsck.nome_do_sistema_de_arquivos.

  • ”sudo fsck -t ext3 /dev/hda3” para verificar o sistema de arquivos EXT3 do dispositivo /dev/hda3. O mesmo resultado poderia ser alcançado executando o comando da seguinte forma ”fsck.ext3 /dev/hda3”. O dispositivo deve obrigatoriamente estar desmontado para execução desta operação.

  • mkfs – Formata um dispositivo (geralmente uma partição de disco) criando um novo sistema de arquivos. O mkfs, assim como o fsck é apenas uma espécie de front-end de comandos específicos de acordo com o sistema de arquivos, que na realidade obedecem em geral ao formato mkfs.nome_do_sistema_de_arquivos.

    • ”sudo mkfs -t ext3 /dev/hda3” para formatar o dispositivo /dev/hda3 em um sistema de arquivos EXT3. O mesmo resultado poderia ser alcançado executando o comando da seguinte forma ”mkfs.ext3 /dev/hda3”. O dispositivo deve obrigatoriamente estar desmontado para execução desta operação.

  • badblocks – Procura por blocos ruins em um dispositivo, geralmente uma partição de disco.

    • ”sudo badblocks /dev/hda3” para verificar se o dispositivo /dev/hda3 se encontra com blocos ruins. Normalmente, dependendo do tipo e tamanho do dispositivo este procedimento é um tanto demorado, sendo que se nenhuma informação for retornada é porque blocos ruins não foram encontrados. Uma melhor alternativa ao comando seria ”sudo badblocks -o /tmp/file -n /dev/hda3”, onde o parâmetro -n forçaria um teste de leitura e escrita não-destrutivo e o -o /tmp/file geraria o arquivo /tmp/file com todas mensagens de saída do comando.

Usuários e Grupos

  • useradd - Cria um novo usuário ou atualiza as informações padrão de um usuário no sistema Linux. O comando useradd cria uma entrada para o usuário no arquivo “/etc/passwd” com informações do seu login, UID (user identification), GID (group identification), shell e diretório pessoal, e a senha criptografada deste usuário é armazenada no arquivo “/etc/shadow”.

    • ”sudo useradd fulano” para criar o novo usuário “fulano” no sistema, cujo diretório pessoal do mesmo será “/home/fulano”.

    • ”sudo useradd -d /home/outro_dir fulano” para criar o novo usuário “fulano” no sistema, porém com seu diretório pessoal se localizando em “/home/outro_dir”.

    • ”sudo useradd -s /bin/sh fulano” para criar o usuário “fulano” definindo seu shell como sendo o sh. O shell padrão do Ubuntu, assim como a maioria das outras distribuições é o bash. Com esta opção “-s” é possível criar um usuário sem que o mesmo possa ter acesso a nenhum shell do sistema, bastando executar o seguinte comando ”useradd -s /bin/false fulano”.

    • ”sudo adduser -g 600 -G 500,68 fulano” para criar o usuário “fulano” com grupo padrão de GID 600 e também pertencente aos grupos GID 500 e GID 68. Para saber os GID de cada grupo do sistema consulte o arquivo “/etc/group”.

    • NOTA: Com a mesma finalidade porém com mais opções informativas sobre o usuário a ser cadastrado existe o comando adduser. A configuração padrão usada pelos comandos useradd e adduser é definida em “/etc/default/useradd” e em “/etc/login.defs”.

  • userdel – Usado para remover uma conta de usuário do sistema, deletando todas entradas deste usuário nos arquivos /etc/passwd, /etc/shadow e /etc/group.

    • ”sudo userdel -r fulano” para remover o usuário “fulano” do sistema deletando seu diretório pessoal e todo seu conteúdo.

  • usermod – Altera as informações de um usuário, editando diretamente as informações dos arquivos /etc/passwd, /etc/shadow e /etc/group.

    • ”sudo usermod -d /home/novo_dir fulano” para criar um novo diretório pessoal para o usuário “fulano” em “/home/novo_dir”. Se quiser que o atual diretório do usuário seja movido para o novo diretório utilize a opção “-m” desta forma ”sudo usermod -d /home/novo_dir -m fulano”.

    • ”sudo usermod -g 800 fulano” para alterar o grupo padrão do usuário “fulano” para GID 800.

    • ”sudo usermod -s /bin/false fulano” para alterar o shell do usuário “fulano” para “/bin/false” não mais permitindo que o usuário faça login no sistema.

    • ”sudo usermod -e 03/04/2007 fulano” para alterar a data de expiração da conta do usuário “fulano” para 03/04/2007.

  • finger - Exibe informações dos usuários do sistema. Se um usuário não for passado ao comando o mesmo apresentará informações de todos usuários atualmente logados.

    • ”finger fulano” para exibir informações, como login, diretório pessoal, shell entre outras do usuário “fulano”.

  • passwd – Altera a senha de um usuário exibindo um prompt para que a nova senha seja fornecida, e logo depois repetida para confirmação. O usuário logado pode alterar a própria senha digitando apenas ”passwd”.

    • ”sudo passwd fulano” para alterar a senha do usuário “fulano”.

    • ”sudo passwd -l fulano” para bloquear a conta do usuário “fulano”.

    • ”sudo passwd -u fulano” para desbloquear a conta do usuário “fulano”.

    • ”sudo passwd -d fulano” para desativar a senha do usuário “fulano” deixando-o sem uma senha de acesso.

  • groupadd – Cria um novo grupo no sistema. Deve-se remover os usuários do grupo, antes de apagar o grupo, pois o Linux não faz nenhum tipo de verificação neste sentido.

    • ”sudo groupadd novogrupo” para criar um novo grupo no sistema chamado “novogrupo”.

    • ”sudo groupadd -g 800 novogrupo” para atribuir ao grupo “novogrupo” o GID 800.

  • groupdel – Exclui um grupo no sistema.

    • ”sudo groupdel novogrupo” para excluir o grupo chamado “novogrupo”.

  • groupmod – Altera as informações de um grupo do sistema.

    • ”sudo groupmod -n velho_grupo novo_grupo” para alterar o nome do grupo “velho_grupo” para “novo_grupo”.

    • ”sudo groupmod -g 900 novo_grupo” para alterar o identificador do grupo chamado “novo_grupo” para GID 900.

  • id – Exibe os identificadores (IDs) reais e efetivos de usuário e de grupo de um usuário. Se não for especificado ao comando um usuário será exibido as informações do usuário atual.

    • ”id fulano” para exibir os IDs de usuário e grupo do usuário “fulano”.

Utilitários de Texto

  • cat – Utilizado para concatenar arquivos exibindo o resultado na tela, sendo também utilizado para exibir o conteúdo de arquivos.

    • ”cat arq” para exibir o conteúdo do arquivo chamado “arq”. Se desejar que as linhas do arquivo sejam enumeradas use a opção “-n” junto ao comando, desta forma ”cat -n arq”.

    • ”sudo cat /etc/passwd /etc/group” para exibir na tela o conteúdo dos arquivos “/etc/passwd” e “/etc/group”.

    • ”cat file1 file2 |less” para exibir na tela o conteúdo dos arquivos “file1” e “file2” porém fazendo a paginação das telas. Neste caso a opção “|less”, onde “|” é o chamado pipe, pode ser substituída também por “|more”, sendo que ambos comandos serão vistos posteriormente.

    • ”cat arq arq1 arq2 > arq_final” para concatenar os arquivos “arq”, “arq1” e “arq2” e colocar o resultado em outro arquivo chamado “arq_final”. Notar que neste comando é feito uso do caractere “>” chamado de redirecionador de saída.

    • ”cat arq3 >> arq_final” para inserir o conteúdo do arquivo “arq3” ao final do arquivo “arq_final”.

    • NOTA: O comando cat também pode ser usado para criar arquivos quando usado em conjunto com o “>” redirecionador de saída. Para criar um arquivo execute o comando ”cat > novo_arq” e digite o conteúdo desejado, usando a tecla “Enter” como separador de linhas e “Ctrl+D” para finalizar.

  • less – Faz a paginação de saídas muito extensas exibindo uma tela por vez.

    • ”less arq” para exibir o conteúdo do arquivo “arq” de forma paginada. Para navegação e gerenciamento do comando use as teclas abaixo:

      • Para sair do aplicativo digite q (quit);

      • Use as teclas Page-Down, Ctrl+F ou Space para avançar nas páginas;

      • Use as teclas Page-Up ou Ctrl+B para voltar as páginas;

      • Use Enter para avançar apenas uma linha por vez;

      • Digite h para ver a lista das teclas disponíveis para navegação no comando.

    • NOTA: Para redirecionar a saída de outro comando para o less efetuar a paginação, use o “|” (pipe) conforme exemplo ”ls -hl |less”.

  • more – Semelhante ao comando less também faz a paginação de uma saída muito grande na tela. A sintaxe deste comando é semelhante ao do less, inclusive as teclas de navegação e o redirecionamento com uso do “|” (pipe).

  • grep – Usado para procurar por linhas em um arquivo que contenham expressões que satisfaçam um determinado padrão de busca.

    • ”grep termo arq” para procurar por entradas no arquivo “arq” que correspondam a expressão “termo”.

    • ”grep 'termo1 termo2' arq” para procurar por entradas no arquivo “arq” que correspondam as expressões “termo1” e “termo2”. Notar que quando a expressão é composta de mais de uma palavra deve ser usado aspas simples.

    • NOTA: Este comando comumente é utilizado em conjunto com outros comandos canalizados com o “|” (pipe) conforme abaixo exemplificado.

      • ”sudo cat /etc/passwd |grep fulano” para procurar por uma entrada que corresponda a expressão “fulano” no arquivo “/etc/passwd”.

  • tail – Exibe as últimas linhas da saída de um arquivo. Por padrão se nenhum parâmetro diferente for passado ao comando será exibido as últimas 10 linhas do arquivo.

    • ”tail -50 arq” para exibir as últimas 50 linhas do arquivo chamado “arq”.

    • ”sudo tail -f /var/log/messages ” para continuar exibindo indefinidamente as últimas 10 linhas (padrão) do arquivo “/var/log/messages ”. Conforme o exemplo, esta opção “-f” é muito usada para verificar arquivos de log do sistema que estão sendo constantemente atualizados.

    • NOTA: Assim como o tail que exibe as últimas linhas de um arquivo, existe o comando head que faz exibir as primeiras linhas de saída de um arquivo.

Monitoramento de Acesso

  • w – Mostra quem esta logado no sistema e o que esta fazendo. Se não for especificado um usuário ao comando, será exibido informações de todos usuários logados.

    • ”w” para exibir todos usuários logados e o que estão executando neste momento.

    • ”w fulano” para mostrar informações do usuário “fulano” se o mesmo estiver logado no sistema.

  • who – Semelhante ao comando w mostra quais usuários estão logados no sistema.

    • ”who -m” para mostrar o nome do usuário logado no sistema.

    • ”who -q” para mostrar a quantidade total e nomes dos usuário conectados ao sistema.

  • whoami - Este comando fornece o mesmo resultado do comando ”who -m”.

  • last – Mostra todas informações referente as entradas (login) e saídas (logout) de usuários do sistema.

    • ”last -a” para exibir estas informações mostrando o nome da maquina de onde foi efetuado os logins.

    • ”last -d” para exibir estas informações mostrando o endereço IP da maquina de onde foi efetuado os logins.

    • ”last reboot” para exibir um registro de todas as reinicializações efetuadas no sistema.

  • lastlog – Exibe informações referente ao último login de cada usuário cadastrado no sistema. Caso nenhum argumento seja passado, o comando lastlog exibe todas as informações armazenadas no arquivo “/var/log/lastlog” de todos os usuários do sistema.

    • ”sudo lastlog -u fulano” para exibir informações referentes apenas ao último login do usuário “fulano.

    • ”sudo lastlog -t 5” para exibir a lista dos usuários que logaram no sistema nos últimos 5 dias informando o dia e a hora do último acesso de cada um desses usuários.

Rede

  • ifconfig – Permite configurar as interfaces de rede, sendo o comando utilizado na inicialização do sistema para configuração destas interfaces. Caso nenhum argumento seja passado junto ao comando, o mesmo apenas irá exibir o estado das interfaces atualmente definidas.

    • ”sudo ifconfig eth0” para exibir o estado e informações da interface de rede eth0.

    • ”sudo ifconfig eth1 down” para desativar a interface de rede eth1.

    • ”sudo ifconfig eth1 up” para ativar a interface de rede eth1.

    • ”sudo ifconfig eth0 192.168.3.1 netmask 255.255.255.0 up” para configurar a interface de rede eth0 com endereço IP 192.168.3.1 e máscara da rede 255.255.255.0, ativando-a.

    • ”sudo ifconfig eth1 hw ether 00:D0:D0:67:2C:05” para alterar o endereço MAC (MAC Address) da interface de rede eth1 para “ 00:D0:D0:67:2C:05”. É necessário que a placa de rede esteja desativada “sudo ifconfig eth1 down” para esta operação.

    • ”sudo ifconfig eth0:1 10.0.0.2 netmask 255.255.255.0 up” para adicionar um segundo endereço de rede, com IP 10.0.0.2 e máscara 255.255.255.0 a interface eth0.

  • arp – Manipula o cache ARP (Address Resolution Protocol) do kernel.

    • ”sudo arp 192.168.3.1” para exibir as entradas para o host 192.168.3.1. Se um host não for especificado, será exibido todas as entradas do cache.

    • NOTA: Esta ferramenta é muito útil quando se faz necessário descobrir o endereço MAC de um determinado host da rede.

  • ping Envia requisições ICMP para um determinado host. É uma ferramenta largamente utilizada para testar a conectividade entre uma maquina/rede local e maquinas/redes remotas.

    • ”ping -c 5 200.106.28.125” para verificar se a maquina cujo endereço IP é 200.106.28.125 se encontra conectada e alcançável. É importante ressaltar que muitos servidores, principalmente de redes empresariais, podem bloquear requisições de pacotes ICMP em seu firewall, podendo assim parecer que determinada rede não se encontra alcançável.

  • route – Permite exibir a tabela de roteamento (configuração das rotas) IP do kernel, sendo que com uso das opções add e del permite também modificar esta tabela inserindo ou deletando registros.

    • ”sudo route” para exibir a tabela das rotas atualmente ativas.

    • ”sudo route add -net 192.120.10.0 netmask 255.255.255.0 dev eth0” para adicionar uma rota para rede 192.120.10.0 via interface de rede eth0.

    • ”sudo route del -net 192.120.10.0 netmask 255.255.255.0 dev eth0” para remover a rota anteriormente adicionada.

Módulos carregáveis do Kernel

  • lsmod Lista todos módulos do kernel atualmente carregados na memória. Na realidade, o comando lsmod apenas lista o conteúdo do arquivo “/proc/modules”.

  • modinfo – Exibe informações sobre um determinado módulo carregado do kernel.

    • ”sudo modinfo ip_tables” para exibir informações do módulo “ip_tables” que se encontra carregado na memória do sistema.

  • modprobe – Usado para gerenciar, ou seja, adicionar e remover módulos carregáveis do kernel. O modprobe lê o arquivo de dependências de módulos gerado pelo depmod, portanto devemos sempre antes executar o comando ”sudo depmod -a”.

    • ”sudo modprobe iptable_nat” para carregar na memória o módulo “iptable_nat”.

    • ”sudo modprobe -r ndiswrapper” para remover da memória o módulo “ndiswrapper”.

Shell (Bash) e Utilitários de Terminal

  • alias Tem como finalidade atribuir um “alias” (em inglês, significa outro nome) a outro comando, permitindo nomear um conjunto de comandos, a ser executado pelo sistema por um único nome. Caso nenhum parâmetro seja passado ao comando será listado todos alias atualmente definidos e ativos no sistema.

    • ”alias ls='ls -hal --color'” para definir uma alias ls para o comando ls -hal que irá mostrar os arquivos que estão no diretório correntel, inclusive os ocultos (-a) em forma de uma listagem (-l) e com as informações de tamanho mais amigável a nós seres humanos (-h) e diferenciado por cores.

    • ”alias fd='mount /dev/fd0 /mnt/floppy; cd /mnt/floppy && ls'” para criar um alias chamado fd que montará um disquete, acessando e listando seu conteúdo. Observe que, neste exemplo, foram usados dois diferentes separadores de comandos: ponto-e-vírgula e &&. Comandos separados por ; são executados em seqüência. Comandos separados por && são executados de forma condicional, ou seja, o comando após o separador só é executado se o comando anterior tiver sido executado com sucesso.

    • ”alias mcdrom='mount /mnt/cdrom'” para criar um alias chamado mcdrom que ao ser executado monta o CD em uso.

    • NOTA: Estes aliases são criados apenas para a sessão ativa do usuário, ou seja, ao deslogar do sistema os mesmos se perderão. Para criar aliases permanentes ao sistema edite o arquivo .bashrc de seu diretório pessoal e inclua no mesmo os comando desejados. Em contrapartida ao comando alias existe o comando unalias que faz justamente o inverso, removendo os alias criados.

  • apropos Pesquisa por um padrão na base de dados do comando whatis que veremos logo abaixo, informando quais comandos do Linux correspondem a uma determinada expressão.

    • ”apropos apropos” (1) - search the whatis database for strings (Procura por expressões na base de dados whatis), ou seja exibe todos comandos Linux que tenham alguma correspondência a expressão “apropos”, no caso apenas o comando apropos.

  • login Permite a um usuário efetuar o logon (estabelecer uma conexão) no sistema, bem como ser utilizado para efetuar o logon com um usuário diferente do atual.

    • ”login fulano” para efetuar o login do usuário “fulano”.

    • ”login -p fulano” para efetuar o login do usuário “fulano” sem destruir o ambiente do atual usuário.

  • logout Finaliza um login shell no console ou terminal. No modo gráfico, este comando encerra a sessão do usuário podendo fechar a janela do terminal, e em modo texto encerra a sessão do usuário levando-o de volta ao prompt de login do sistema.

    • ”logout” O mesmo resultado pode ser alcançado executando o comando exit.

  • su Permite alternar entre os usuários cadastrados do sistema, alterando o ID de usuário e grupo do atual usuário para outro usuário especificado.

    • ”su fulano” permite alternar para o usuário “fulano” após senha de login correta.

    • ”su fulano -c 'vim /home/fulano/arq1'” permite executar o comando vim abrindo o arquivo “/home/fulano/arq1” como sendo o usuário “fulano”. O uso desta opção -c não começa um novo shell, apenas executa um comando como sendo o outro usuário especificado.

  • sudo Permite a um usuário autorizado conforme configurado no arquivo “/etc/sudoers”, a executar comandos como se fosse o super-usuário (root) ou outro usuário qualquer. Veja RootSudo para maiores detalhes.

  • uname Exibe várias informações sobre o sistema. Caso nenhuma opção seja fornecida junto ao comando, apenas o nome do sistema operacional será exibido, equivalente a opção -s.

    • ”uname -a” para exibir todas informações sobre o sistema.

  • whatis Pesquisa em uma base de dados que contem uma curta descrição dos comandos do sistema. Esta base de dados com os comandos do sistema é criada e atualizada com o comando ”sudo makewhatis”

    • ”whatis sudo halt” para obter uma descrição resumida dos comandos sudo e halt.

  • whereis Usado para localizar o binário, o arquivos-fonte e a página man (manual) dos comandos do sistema.

    • ”whereis ls” para descobrir onde se encontra o arquivo binário, os fontes e o manual (man) do comando ls.

  • which Exibe o caminho completo na hierarquia de diretórios para os comandos do sistema.

    • ”which firefox” para exibir o diretório onde se encontra o programa “firefox”.

  • clear Limpa a tela movendo o cursor para primeira linha. Não existem parâmetros passados junto a este comando.

  • echo Permite exibir textos na tela. Este comando também exibe toda estrutura de diretórios e arquivos em ordem alfabética, porém sem formatar em colunas a listagem.

    • ”echo 'Olá mundo!'” envia para saída de tela a expressão “Olá mundo!”.

    • ”echo /etc/*” para listar todo conteúdo do diretório “/etc”.

  • halt, reboot, shutdown Respectivamente encerra, reinicializa e encerra ou reinicializa o sistema.

    • ”sudo halt” para encerrar o sistema.

    • ”sudo reboot” para reiniciar imediatamente o sistema. Este comando equivale aos comandos ”sudo init 6” e ”sudo shutdown -r now”.

    • ”sudo shutdown -h now” para encerra o sistema imediatamente.

    • ”sudo shutdown -h +15” para encerrar o sistema daqui a 15 minutos.

    • ”sudo shutdown -r 20:30 'O sistema será reiniciado as 20:30 horas!'” para reiniciar o sistema as 20:30 horas enviando a mensagem "O sistema será reiniciado as 20:30 horas!" a todos usuários logados.

    • NOTA: O comando ”sudo init 0” também pode ser usado para encerramento do sistema. O comando shutdown é a forma mais segura de reiniciar e finalizar o sistema, advertindo os usuários logados e bloqueando novos logons.

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